12 de abril de 2021

A2 diariodolitoral.com.br SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2021 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em / / . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB /SP . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial, Parque Grá co e Redação: Rua General Câmara, - Centro - Santos CEP: . - Fone: . . São Paulo: Rua Tuim, A - Moema, São Paulo - SP - CEP - Fone: . . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. 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Eliane Ramos BTG: Dólar pode chegar a R$ 6,40 no im do ano e ‘risco-país’ disparar POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE O famoso T.S.Eliot, Thomas Stearns Eliot (1888-1965), foi um poeta, dramaturgo, iló- sofo e ensaísta norte-americano, falava em “coisas permanentes”, aquelas que mere- cem preservação. Omundo atual parece ter-se esquecido dos ensina- mentos do ganhador do Nobel de Literatura em 1948, cujo poema “Waste Land” é ainda hoje fonte de inspira- ção para os amantes da literatura. Amodernidade é prenhe de erros ideológicos. De fanatismos e de excessos que repudiam o recado grego: “nada em excesso”. Por isso é que pensadores como Arnold J. Toynbee (1889-1975), o grande estudioso das cidades, chamavam seu tempo de “período de desor- dem”. Aquilo que se considerou o “breve século 20”, que teria iniciado com a Primeira Guerra Mundial, em 18 de julho de 1914 e a dissolução da União Soviética, em 9 de dezembro de 1991. O historiador Eric Hobsbawn (1917- 2012) chamou esse lapso secular de “Era dos Extremos”, enquanto o historiador católico Paul Johnson (1928), ainda vivo e em atividade, atribui a turbulência do sécu- lo passado ao declínio dos valores tradicionais cristãos, substituídos por ideologias seculares de esquerda ou de direita. Entretanto, o que seriam essas “coisas permanentes”, que não poderiam ser esque- cidas? Coisas singelas, que em geral as mães, responsáveis pelo precioso “currículo ocul- to”, desde cedo transmitem a seus ilhos. Cumprimentar as pessoas. Não se apossar do que é do outro. Não desperdiçar. Manter asseio pessoal e o do ambiente em que você circula. Não jogar lixo no chão. Respei- tar as pessoas. Será que tudo isso é muito di ícil de ser assimilado? Não é. Parecem regras de bom senso, embora essa lógica espontânea e natural parece também estar em perigo em alguns espaços, notada- mente no Brasil. Se as “coisas permanentes” tivessemmerecido atenção e empenho por parte de todos os educadores – e educadores somos todos nós, pois a educação é dever da família, do Estado e da sociedade – o país não estaria nessa situação de fragilidade dos elos sociais. Olvidou-se, esta Pátria, de fortalecer os laços que nos unem a todos, habitantes de um abençoado território, “onde se plantando tudo dá”, para incentivar atitudes hostis, belicosas, desrespeitosas e indignas de um ser civilizado. Ainda há tempo de remediar a situação. Mas é preci- so muito esforço e predeterminação. Infelizmente, não há vacina para a falta de valores. * José Renato Nalini, presidente da Academia Paulista de Letras ARTIGO José Renato Nalini As coisas permanentes A partir do governo do presidente Juscelino Kubits- chek (1956/1961), houve um incentivo muito grande à indústria automobilística, que começou no man- dato do general Eurico Gaspar Dutra (1946/1951), período em que houve investimento na abertura e ampliação de estradas de rodagem, com o aumento da importa- ção de veículos de carga e de passeio. Com isso, o País passou a importar mais veículos, eletro- domésticos e bens de consumo mais so isticados, procurando imitar o american way of life. Na sequência, o governo passou a incentivar a montagem de fábricas e, para tanto, tratou de con- ceder incentivos não só de ordem iscal como isenção total do imposto de importação e do imposto sobre produtos industriali- zados (IPI), além de ter cedido também áreas para a implantação de indústrias. Desde então, o foco dos governos voltou-se quase exclusiva- mente para as rodovias, icando os demais modais abandona- dos, principalmente o ferroviário, que, inclusive, contava com uma infraestrutura razoável na ligação entre as grandes cidades. Sem investimento e manutenção, este modal, em poucos anos, icou relegado a um plano secundário, o que acabou por provo- car o sucateamento de equipamentos e estações. Outro modal igualmente importante, mas que nunca teve por parte dos governos a atenção merecida, é a cabotagem, embora a costa brasileira tenha mais de 9 mil quilômetros de extensão e 99 portos e terminais marítimos. Sem contar que 70% da popu- lação vivem no Litoral. Ou seja: num país com essas dimensões e características, a multimodalidade no transporte constitui fator fundamental, pois de grande relevância estratégica e econômica, mas, infelizmente, durante os últimos 50 anos, praticamente, nada se fez para incentivar ou mesmo viabilizar a cabotagem. Na verdade, hoje esse modal está nas mãos de três empresas, duas das quais estrangeiras, que operam nas condições comer- * Adelto Gonçalves, jornalista Maior incentivo à cabotagem ciais que mais lhes convêm e sem compromisso maior com o seu desenvolvimento. De positivo, o que se pode lembrar é que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, anunciou que o Congresso Nacional deverá conjugar o projeto que institui o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem (BR do Mar), do governo federal, com a proposta de lei nº 3.129/2020, da senadora Kátia Abreu (PP/T), que propõe maior abertura à ca- botagem para que o modal venha a s e desenvolver commenor custo. Aliás, uma das propostas se refere à redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o bun- ker, o óleo combustível destinado ao abastecimento de navios de grande porte. É de se lembrar que o projeto de lei 4.199/2020, do poder executivo, foi aprovado pela Câmara dos Deputados em de- zembro do ano passado e, agora, aguarda votação no Senado Federal. Seja como for, é imprescindível que essa nova legislação seja aprovada, pois constitui passo estratégico para o desenvol- vimento do País, considerando-se que a redução de custos de transporte é fator importantíssimo para a economia de modo geral e pode representar a viabilidade ou não da venda de um determinado produto, principalmente de produtos primários, que representam o segmento q ue mais se movimenta no País, tanto das lavouras para os silos e armazéns como para a distri- buição e exportação. Portanto, não há mais como admitir que o Brasil continue dependendo tanto do modal rodoviário, que movimenta 65% dos bens, com custo estimado em 6% do Produto Interno Bruto (PIB), sendo responsável por 64% dos custos logísticos, de acor- do com dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Trata-se, evidentemente, de um equívoco da política pública de transporte que precisa ser imediatamente revisto. (13) 3301-9777 publicidade@diariodolitoral.com.br

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