22 de janeiro de 2022

Esta página faz parte da edição impressa produzida pelo Diário do Litoral com circulação em bancas de jornais e assinantes. AUTENTICIDADE DA PÁGINA. A autenticidade deste documento pode ser conferida através do QR Code ao lado ou pelo site http://dldigital.com.br A2 diariodolitoral.com.br SÁBADO, 22 DE JANEIRO DE 2022 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em / / . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB /SP . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial, Parque Grá†co e Redação: Rua General Câmara, „… - Centro - Santos CEP: ˆˆ.ŠˆŠ‹ˆ„„ - Fone: ˆ . Š ‹„ Šˆ . São Paulo: Rua Tuim, ˆŠˆ‹A - Moema, São Paulo - SP - CEP Š…ˆ ‹ ˆŠŠ - Fone: ˆˆ. „Ž‹ ŠŠ . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. Fundador - Sergio Souza sergio@diariodolitoral.com.br Diretor Presidente - Alexandre Bueno alexandre@diariodolitoral.com.br Diretora Administrativa - Dayane Freire administracao@diariodolitoral.com.br Editor Responsável - Arnaud Pierre editor@diariodolitoral.com.br Site e redes sociais site@diariodolitoral.com.br Fotogra†a fotogra˜a@diariodolitoral.com.br Publicidade publicidade@diariodolitoral.com.br - marketing@diariodolitoral.com.br Financeiro ˜nanceiro@diariodolitoral.com.br Grá†ca gra˜ca@diariodolitoral.com.br Telefone Redação - ˆ . Šˆ‹Ž Telefone Grá†ca - ˆ . Š ‹„ Šˆ Site - www.diariodolitoral.com.br FALE COM DIÁRIO Informação é Tudo Somos Impresso. Somos Digital. Somos Conteúdo. Diário do Litoral - anos Jornal Associado: Edição digital certificada: GRUPO GAZETADES.PAULO ARNAUD PIERRE COURTADON Editor Responsável DAYANE FREIRE Diretora Administrativa SERGIO SOUZA Fundador ALEXANDRE BUENO Diretor Presidente É o negocio dele é pas- sear demoto na praça da bandeira... FaustoMussi, sobre: Go- verno Bolsonaromantém sigilo de cemanos e nega acesso a processo contra Pazuello Esse teste é tão con- iavel quando as eleições no Brasil Paulo Caires, sobre: EUA e Europa incentivam tes- te constante para Covid, enquanto Brasil sofre com escassez Se é tão honesto como diz porque não deixa ver como os dos ilhos. Audi Luiz Dias, sobre: Go- verno Bolsonaromantém sigilo de cemanos e nega acesso a processo contra Pazuello São países q sairamna frente na vacinação pelo seu poder Roberto Santista, sobre: EUA e Europa incentivam teste constante para Covid, enquanto Brasil sofre com escassez Com certeza tem muita coisa errada para ter sigilo. Hugo Maciel, sobre: Go- verno Bolsonaro mantém sigilo de cem anos e nega acesso a processo contra Pazuello Aqui só querem testar quem não se vacinou, é uma vergonha! WilliamMendes sobre: EUA e Europa incentivam teste constante para Covid, enquanto Brasil sofre com escassez POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE R ecente polêmica evidenciou a polariza- ção que impede análise ponderada de um assunto que interessa a todos. A proposta de um dia sem consumir carne é antiga. Parte daqueles preocupados com a origem dessa proteína que, no Brasil, tem uma vinculação inequívoca: a origem da pecuária seria o desmatamento. É óbvio que há criadores que procuram tecnologias verdes, se é que elas existem. A redução do metano é preocupação planetária, pois em grande parte esse gás venenoso, causador do efeito-estufa, provém da rumina- ção e da «latulência do gado bovino. O que o Brasil precisa é de transparência e rastrea- mento, para que se possa identi¬icar a carne provinda de boas práticas e aquela proveniente de desmatamento e grilagem. As novas gerações têm noção de que o mundo corre perigo e o aquecimento global está causando catástrofes roti- neiras em inúmeras partes do globo, inclusive no Brasil. Ou vai se culpar São Pedro pelas chuvas na Bahia, emMinas e Goiás e pela seca no Rio Gran- de do Sul? O consumo de carne tem seus mitos, superstições, mas também está provado que seu excesso é prejudicial, aliás como todo exagero. Um dia sem carne é uma contribui- ção para a re«lexão, para mostrar à cadeia produtiva a seriedade da preocupação com a capacidade de inovação do agronegócio, até para garantir que os mercados in- ternacionais continuem a consumir carne brasileira. No momento em que o mundo se recusar a adquirir carne diante de dúvidas quanto à sua proveniência, isso será nefasto para a economia tupiniquim e para milhares de pessoas que atuam nessa atividade. O que não pode existir é mais uma lamentável ocor- rência provinda do discurso do ódio. Agredir, injuriar, xingar, ofender, é próprio da barbárie. Ouvir, argumen- tar, debater, obter consensos, isso é o que faz uma so- ciedade civilizada. O que todos têm de assimilar é que a preocupação ecológica vai pautar a economia universal e quem não se ajustar aos parâmetros postos pela ciên- cia vai se dar mal. Não é o que se quer para este Brasil tão necessitado de equilibrar sua balança comercial. * José Renato Nalini, presidente da Academia Paulista de Letras ARTIGO José Renato Nalini A carne, cada vezmais fraca H á um debate não apenas no meio acadêmico, mas em toda a sociedade, sobre o avanço da ciência em nosso tempo. Há uma polarização ideológica no campo político que di¬iculta um pouco a re«lexão sobre tais avanços, e requer que sejamos capazes de abertura às inovações especialmen- te na área da biotecnologia, sem descuidar que a aplicação do conhecimento cientí¬ico possa favorecer práticas desu- manas. É um desa¬io que não será fácil ser vencido, com uma visão reducionista da realidade. É compreensível que pairem ceticismos. Lembremos, por exemplo, da bomba atômica e seus efeitos. Mas também não podemos deixar de considerar as tantas possibilidades tecnológicas existentes atualmente, que permitem concretamente uma perspectiva crescente de melhoria na qualidade de vida. De qualquer forma, por mais pulverizada e fragmentada que esteja a sociedade, o debate se faz necessária, para que haja distinção entre informação e desinformação, entre ciência e especula- ção. O ¬ilme “Não olhe para Cima” (que vem fazendo sucesso na Net«lix) trata desse tema. Ao comentar o ¬ilme, Pedro Luiz Cortêz, professor do Departamento de Informação e Cultura da Escola de Comunicações e Artes da USP, destacou: “O que o ¬ilme obscurece é nossa capacidade de ação, individual e coletiva. O que o ¬ilme obscurece é a alternativa. Sim, esta- mos em ummomento complexo onde a humanidade ainda é governada por interesses minoritários e nocivos. Sim, se dependermos destas pessoas, muita coisa ainda há de dar errado. Sim, existem riscos muito reais de catástrofe: pan- demias, destruição da natureza, meteoros e cometas. Mas é falso que não existam alternativas. É falso que outros países estejam na mesma situação. É falso que todas as pessoas se corromperiam ou não dariam a mínima. É falso que não possamos fazer nada. Existem alternativas, existem socie- dades diferentes, existem pessoas preocupadas, como eu e você. Podemos nos organizar e mudar as coisas”. É essa a mensagem que deve prevalecer: há alternativa para reconstruirmos as possibilidades e trabalharmos por soluções concretas aos desa¬ios existentes, em todos os aspectos. O que não podemos é ¬icarmos reféns de redomas ideológicas e visões reducionistas da realidade. E é o que temos visto, em todo o mundo. Muitos se acomodam em lei- turas simplistas da realidade, e tornam-se in«lexíveis diante das muitas alternativas que podem ser adotadas por aque- les que tem poder de decisão, na sociedade, seja na esfera privada ou pública. É preciso reconhecer o avanço da ciência, a sua contribuição que efetivamente propiciou melhoria na qualidade de vida das pessoas. O saneamento básico, por exemplo, garantiu mais saúde á população, de todas as idades e condições sociais. Também em relação á prevenção de doenças, commedicamentos cada vez mais aprimorados. Mas ainda há muito o que fazer para evitar abusos e postu- ras antiéticas quanto à aplicação da ciência. Nesse sentido, é preciso que estejamos sempre vigilantes, para que haja precisão de informações e rigor técnico que propicie bene¬í- cio ás pessoas. Emmeio a tanta informação disponível hoje, especial- mente nas redes sociais e plataformas digitais, é preciso que saibamos distinguir, pois que também há falsas notícias que desinformam. Daí a importância que veri¬iquemos as fontes e constatemos a veracidade dos fatos. Dessa forma estare- mos emmelhores condições para avaliar os acontecimentos a nossa volta e tomar melhores decisões. O conhecimento que temos acumulado, em séculos, nos ajuda a fazer esprei- tar a ciência discernimento. Temos muitas espreitar mais alternativas hoje do que no passado. E temos que saber usar essas alternativas, para o bem da humanidade. * Valmor Bolan, doutor em sociologia e professor da Unisa Alternativas existem

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