16 de janeiro de 2021

A2 diariodolitoral.com.br SÁBADO, 16 DE JANEIRO DE 2021 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em / / . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB /SP . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial, Parque Grá†co e Redação: Rua General Câmara, „… - Centro - Santos CEP: ˆˆ.ŠˆŠ‹ˆ„„ - Fone: ˆ . Š ‹„ Šˆ . São Paulo: Rua Tuim, ˆŠˆ‹A - Moema, São Paulo - SP - CEP Š…ˆ ‹ ˆŠŠ - Fone: ˆˆ. „Ž‹ ŠŠ . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. Fundador - Sergio Souza sergio@diariodolitoral.com.br Diretor Presidente - Alexandre Bueno alexandre@diariodolitoral.com.br Diretora Administrativa - Dayane Freire administracao@diariodolitoral.com.br Editor Responsável - Arnaud Pierre editor@diariodolitoral.com.br Site e redes sociais site@diariodolitoral.com.br Fotogra†a fotogra ˜a@diariodolitoral.com.br Publicidade publicidade@diariodolitoral.com.br - marketing@diariodolitoral.com.br Financeiro ˜nanceiro@diariodolitoral.com.br Grá†ca gra ˜ca@diariodolitoral.com.br Telefone Redação - ˆ . Šˆ‹Ž Telefone Grá†ca - ˆ . Š ‹„ Šˆ Site - www.diariodolitoral.com.br FALE COM DIÁRIO Informação é Tudo Somos Impresso. Somos Digital. Somos Conteúdo. Diário do Litoral - anos Jornal Associado: Edição digital certificada: GRUPO GAZETADES.PAULO ARNAUD PIERRE COURTADON Editor Responsável DAYANE FREIRE Diretora Administrativa SERGIO SOUZA Fundador ALEXANDRE BUENO Diretor Presidente Vão esperar chegar a 80% para come- çar a se preocupar? Lamentável. Soraya Borges sobre: Baixada Santista segue na Zona Amarela, mas vê no- vos óbitos aumentarem Fez a sua parte: é con- tra o uso de máscara e trocou 3 ministros da Saúde. Marcel Romeiro sobre: ‘Nós izemos a nossa par- te’, diz Bolsonaro emmeio à crise de falta de oxigênio É um absurdo Santos permanecer na faixa amarela diante do número de mortes. Osman Andrade sobre: Baixada Santista segue na Zona Amarela, mas vê no- vos óbitos aumentarem Sim fez sua parte, aumentou o imposto sobre os cilindros de oxigênio. Marcelo A de Souza sobre: ‘Nós izemos a nossa par- te’, diz Bolsonaro emmeio à crise de falta de oxigênio E vem feriado por aí. Vão fazer o que aqui? Zezé JP sobre a matéria: Baixada Santista segue na Zona Amarela, mas vê no- vos óbitos aumentarem Matou 200 mil. Bateu a meta dele. Thiago P Nascimento so- bre: ‘Nós izemos a nossa parte’, diz Bolsonaro em meio à crise de falta de oxigênio POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE O Santos está na ¦inal da Libertadores. A notícia já é velha. A novidade poderia ser essa: Marinho, o astro do time, chega para treinar no dia seguinte e descobre que não há quase bolas no centro de trei- namento nem chuteiras. Na sala de ginástica, faltam equipamentos para toda a equipe. Então, o técnico Cuca decide que Marinho treina, enquanto que os go- leiros aguardam. O que dirá a torcida? No mínimo, que faltou administração. Mas isso é apenas futebol e uma hipótese. (Bom, não entremos na questão do atraso de salários, que não é uma hipótese.) No mundo real, quando você chega ao seu escritório, há papel no banheiro, café e água para todos os funcionários, o elevador está fun- cionando e por aí vai. No mundo real, emManaus, o médico chega ao hospital, desinfecta-se, veste a sua indumentária anti-covid e checa como estão os seus pacientes. Dez minutos depois, ele descobre que só tem ar para mais duas horas. Logo mais, ele verá seus pacientes mor- rerem por as¦ixia. Uma agonia. De quem é a culpa? Com certeza, não é do médico, da enfermeira ou do Marinho. É dos administradores, da esfera municipal até a federal. É de quem protesta contra as medidas de isolamento, o uso de máscara e ainda defende o chamado tratamento precoce, o que inclui a administração de dro- gas sem e¦icácia comprovada. Quem se responsabiliza- rá ou será responsabilizado por essas mortes por as¦ixia que estão acontecendo em Manaus? Alguns dos pacien- tes escaparão, mas poderão sofrer danos cerebrais irrever- síveis. Quem se responsabili- zará por isso? Os culpados não querem entender que medidas de isolamento são adotadas para evitar o colapso do sis- tema de saúde, o que acaba de acontecer comManaus. E isso era previsível. Com uma semana no cargo, o pre- feito David Almeida (Avante) anunciou a construção de 22 mil sepulturas para evitar o colapso do sistema funerário da cidade. A lógica é canhestra: evita-se o colapso do sistema funerário, enquanto que o da saúde corre solto. Na Baixada Santista, é comum usar o termo pejora- tivo farofeiro para descrever os turistas que descem a Serra do Mar para passar um dia na praia. Mas, vejam, o farofeiro sabe que para um dia de farofa na praia é preciso levar o guarda-sol, as cadeiras, o isopor com água, refrigerante e cerveja, o protetor solar, brinque- dos para as crianças e, claro, o frango com farofa! Uma organização exemplar. Na farofa do governo federal, a vacina que deveria vir da Índia virá do Butantã, mesmo que tenha sido acusada de causar anomalias genéticas medonhas. Na farofa do governo federal, o início da campanha de vacinação será no dia D e na hora H. Na farofa do go- verno federal, não foi prevista a compra de seringas. Na farofa do governo federal, a pobre Venezuela oferece oxigênio para o Amazonas. * FranciscoMarcelino, jornalista, escritor e professor ARTIGO Francisco Marcelino A Farofa do GovernoFederal A morte da biodiversidade é o suicídio de uma Nação que já foi exemplo para o mundo e que, lamentavelmente, regrediu e mergulhou no caos N em todos desa¦inam neste sofrido planeta. Os exemplos podem vir de longe e de perto. Nossa vizinha Colômbia, que já teve dias terríveis, tem conseguido certeiros êxitos. Medelin, uma das cidades mais violentas do he- misfério, foi um exemplo de paci¦icação. O Presi- dente Juan Manuel Santos, que comandou o país entre 2010 e 2018 e que em 2016 recebeu o Nobel da Paz, tornou-se uma das mais prestigiadas lide- ranças do ambientalismo contemporâneo. Uniu-se ao que de melhor existe em termos de clarividência e descortino, como Jeffrey Sachs e Sebastião Salgado e passou a pregar a urgência de uma inversão de rumos na política ecológica global. Enquanto o Brasil vê o desmantelamento de uma estrutura criada para defender a Ama- zônia e uma galopante ignorância quando ao mundo repugna o desmatamento e o estímulo à grilagem, garimpo ilegal e política de terra arrasada, o colombiano foca a bioeconomia e a geopolítica. Para ele, a pandemia é aperitivo para a po- tencialidade devoradora de um equívoco am- biental. Omundo despertou para a relevância da sustentabilidade levada a sério. Ambiente, panorama social e governança inspiram as me- lhores inteligências a uma reação ¦irme contra a ignorância e o obscurantismo. O recado emitido pelo mercado faria a sur- dez recobrar a audição? Se vocês continuarem a desmatar, consumam vocês mesmos os seus produtos. Não compraremos mais de vocês! Um sinal alvissareiro é que a cidadania consciente sabe que governos são transitórios e que o povo continua a ti- tularizar a soberania. Com exclusividade. Por dispo- sição explícita da Consti- tuição da República, todo o poder emana do povo. Ele é a fonte única de poder. Tem legitimidade para se opor à má condução de polí- ticas estatais, cujo rumo equivocado põe em risco décadas de lenta edi¦icação de um sistema protetivo da natureza. É bom ouvir o líder co- lombiano: estamos cami- nhando, aceleradamente, para o precipício. Amorte da biodiversidade é o suicídio de uma Nação que já foi exemplo para o mundo e que, lamentavelmente, regrediu e mergulhou no caos. Esse quadro é reversível? Há controvérsias. Qualquer dos lados depende da posição de cada um de nós. * José Re- nato Nalini, presidente da Acade- mia Paulista de Letras Artigo Afinação comomelhor

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