21 de novembro de 2020

A2 diariodolitoral.com.br SÁBADO, 21 DE NOVEMBRO DE 2020 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em / / . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB /SP . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial e Redação: Avenida Senador Feijó, † , cj ‡ ˆˆ - Vila Mathias - Santos - SP - CEP: ‡‡Œ‡Ž‘ŽŒ . Fone: ‡ . Œ‡.“ . Parque Grá‡co: Rua General Câmara, ˆŽ - Centro - Santos CEP: ‡‡.Œ‡Œ‘‡ˆˆ - Fone: ‡ . Œ ‘ˆ Œ‡ . São Paulo: Rua Tuim, ‡Œ‡‘A - Moema, São Paulo - SP - CEP Œ Ž‡ ‘‡ŒŒ - Fone: ‡‡. ˆ“‘ ŒŒ . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. 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Só por Deus Claudia Maria Luiz Luiz so- bre: Crivella chama Doria de ‘vagabundo’, e depois pede desculpas Com tanta tecnologia e a polícia não tem um banco de dados Notli Sotnas sobre: Polícia busca identiicar homem encontrado morto a tiros Tá ruim até para os ‘noias’ Robson Formiga sobre: Viciado em crack era olheiro de ponto de tráico emMongaguá em troca da droga Vamos vencer o Co- vid, esse sim é o nosso inimigo Graça Augusto sobre: Doria diz que não se deve perder tempo ‘com discussões inúteis’ sobre a vacina Menos ruim Leonardo Thompson da Silva sobre: Ibope: Covas lidera em quase todos os segmentos Tá na hora de acabar com esse reinado de PG Gelson Oliveira sobre: Janaina Ballaris anuncia apoio a Danilo Morgado POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. 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No entanto, todo mundo sabe que a criança que nasceu e cresceu na rua sem o teto onde dormir ou o prato para acalmar a sua fome tem uma dívida eterna com o estômago e o cérebro. Todo mundo sabe que a pobreza extrema não é exclusiva de países pobres. Quem já visitou alguns bairros de Detroit, Atlanta ou mesmo Nova York sabe que ser pobre nos Estados Unidos é pior do que no Brasil. Lá não tem o SUS e quando o inverno chega, os termômetros podem cair 20 graus abaixo de zero. Até menos do que isso. Mesmo debaixo de um teto, com um frio assim, não é possível se aquecer sem uma lareira, um sistema de aquecimento ou simplesmente um fogão. E no frio, a fome nos devora de forma mais devastadora. Trocando os versos de Tom Jobim e Vinicius de Mo- raes que dizem que “a tristeza não tem ´im, a felicidade sim”, podemos dizer que a misé- ria humana não tem ´im, a riqueza sim. Enquanto que a miséria está em toda parte, a riqueza mora num condo- mínio fechado, protegido por grades e cercado por árvores colossais. E nos dias de hoje, a misé- ria caminha lado a lado com a pandemia. Se a luta contra a Covid-19 está sendo cruel, com claros sinais de que o vírus consegue nos vencer ao baixarmos a guarda, será ainda mais sangrenta a guerra para ajudar os mais desprovidos da nossa socie- dade diante dessa crise. A fome se alastrará por todos os cantos do planeta. E do mesmo jeito que todo dia a gente almoça e janta, todo dia, paulatinamente, a gente irá perceber os sinais da miséria crescerem bem ao lado de casa. De novo, a miséria não tem ´im. É assustador saber que nem todo dia o nosso amigo ou parente janta ou almoça. É assustador saber que não existe nenhum plano a postos para ajudar nosso amigo ou parente. No Brasil, diante da política adotada (ou falta de po- lítica) contra a crise, o ´im do auxílio emergencial será a bandeira de largada para essa tragédia. Dá até para cravar uma data: 17 de fevereiro de 2021, a quarta-feira de cinzas do ano que vem. Triste como toda quarta-fei- ra de cinzas, triste pelo ´im da folia, triste porque nos daremos conta das geladeiras vazias emmilhões de lares brasileiros. Sim, a fome chegará até nas casas com geladeiras. Se não estiver totalmente vazia, a geladeira estará desligada, porque a luz foi cortada, seja pela com- panhia de eletricidade, seja pelo miliciano que estiver de plantão. * FranciscoMarcelino, jornalista, escritor e professor ARTIGO Francisco Marcelino Tristeza e miséria não têmfim Ao lado da moradia, da saúde, do saneamento básico e do trabalho, insere- se na relação dos direitos fundamentais aquele de estar conectado com banda larga e equipamento apto a percorrer o mundo H avia um preconceito contra a educação à distância. Ela tende a desaparecer, porque se mostrou essencial durante a pandemia. Estamos no país que temmais de 270 milhões de mobiles, para 212 milhões de ha- bitantes. Não há quem deixe de estar ligado a um smartphone, a um tablet, notebook ou qualquer outra bugiganga eletrônica su´iciente a uma série de préstimos, inclusive a comunicação. É preciso admitir que o serviço prestado à educação pela internet é imenso. Durante o con´i- namento da pandemia, não fora isso e milhões de alunos ´icariam à deriva. Verdade que ainda não há conectividade plena e se acumulem de´iciên- cias. Mas internet e aulas presenciais devem con- ciliar suas estratégias para o ideal de um ensino híbrido. O Brasil não acordou ainda para a realidade: as aulas prelecionais não seduzem a juventude. A criança ainda consegue permanecer en´ileirada durante quatro horas, porque é muito nova para se rebelar. Os jovens não aguentam aulas chatíssi- mas, repetição de conhecimentos desatualizados, com a disponibilidade das informações online imediatamente obtidas. O pessoal da educação precisa se conscientizar de que a estratégia TED é muito mais pro´ícua do que o velho sistema, arcaico e superado, de uma aula expositiva proferida por quem nutra a ex- pectativa de um silêncio respeitoso por parte do auditório. Este, após alguns minutos, está viajando pela imaginação. Ou consultando seu celular, para veri´icar se chegou um whats app. O conteúdo pela internet é muito mais agradável, atraente e sedutor. Comporta ima- gem e som. Gami´icação a serviço da educação. Propiciar conteúdo de qualidade para a maior parte das pessoas e de- pois disponibilizar um professor que seja quase um tutor, para interagir individualmente com o educando, é o mais proveitoso. Além da consciência do pessoal da educação, é preciso cobrar do Estado brasileiro o direito à inter- net. Ao lado da moradia, da saúde, do saneamen- to básico e do trabalho, insere-se na relação dos direitos fundamentais aquele de estar conectado com banda larga e equipamento apto a percorrer o mundo. É isso o que o jovem de hoje espera, quer e a que tem inequívoco direito. * José Re- nato Nalini, presidente da Acade- mia Paulista de Letras Artigo A internet veio para ficar

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