8 de agosto de 2020

A2 diariodolitoral.com.br SÁBADO, 8 DE AGOSTO DE 2020 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em / / . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB /SP . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial e Redação: Avenida Senador Feijó, , cj - Vila Mathias - Santos - SP - CEP: . Fone: . . . Parque Grá co: Rua General Câmara, - Centro - Santos CEP: . - Fone: . . São Paulo: Rua Tuim, A - Moema, São Paulo - SP - CEP - Fone: . . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. 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Diário do Litoral - anos Jornal Associado: Edição digital certificada: GRUPO GAZETADES.PAULO ARNAUD PIERRE COURTADON Editor Responsável DAYANE FREIRE Diretora Administrativa SERGIO SOUZA Fundador ALEXANDRE BUENO Diretor Presidente Ele age assim porque tem autoridade a favor dele Luciana Büttner sobre: Desembargador volta a aparecer semmáscara e a ofender guardas: ‘Poluem a praia’ Não paga nem os funcionários que tra- balham todo dia pela empresa Julyanie Albuquerque so- bre: Otrantur abre vagas de emprego em São Vicente; con ira Por dinheiro dizem qualquer coisa! Junior Texaco sobre: SPA garante que Nitrato de Amônio Classe 5, movi- mentado no Porto, não é explosivo Quem quiser vai, quem temmedo ica em casa. João Paulo Calife Vernieri sobre: Restaurantes e pa- darias da Baixada Santista poderão abrir até as 22h, diz Doria Como eu sou pobre e só pego moeda e nota de dois, estou bem tranquilo. Julio Vinicius Gois sobre: Nota de R$ 200 não foi lan- çada, mas fotos de ‘falsi i- cações’ já circulamna web É só fazer acordo e devolver 189 mil, igual ao Onix Loren- zoni Gilson Roberto sobre: Alck- min temR$ 11,3 milhões bloqueados pela Justiça em inquérito sobre caixa 2 POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE U ma cidade sitiada pelo crime, emuma açãoque levouumamadrugada de terror aos cerca de 150 mil habitantes de Botucatu, distante 230quilô- metros da Capital. Oroubo a banco foi realizado por uma quadrilha compelomenos 40margi- nais. Aação envolveubloqueios emrodovias e emfrente ao batalhãoda PolíciaMilitar da cidade, carros blindados de luxo e armamentode guerra. Aação, violenta e detalhadamente planejada, não é uma novidadeno Estado, infelizmente. Crimes comomesmo modus operandi já foramrealizados emGuararema, Ouri- nhos, Bragança Paulista e Santos, sempre comconfronto em áreas urbanas, onde a açãopolicial é limitada pela presença de moradores das vizinhanças. Nessas ações, osmarginais não agemfurtivamente. Eles incendeiamcarros nos acessos ao local do crime, usamcida- dãos como escudos humanos enão economizammunição. Daí onome ‘Novo cangaço’, que entranas cidades atirando e aterrorizando a população. Como agir, então, para evitar o êxitodesses roubos, se as características do crime impedemque a polícia responda com omesmopoder de fogo e intensidade usados pelosmargi- nais? A resposta está eminvestir na estrutura de investigaçãoda Polícia Civil. Ter umbatalhãoda PolíciaMilitar emcada esquinanão trará umresultado efetivo, porque o confronto emárea urba- na oferece as condições ideais para osmarginais, quenão se preocupamcoma segurança da população. Aaçãoprecisa ser realizada comantecedência, por inter- médiode investigação, paramonitorar a comunicaçãodos integrantes do crime organizado, conhecer previamente o planode ataque e efetuar as prisões antes doprimeiro tiro, combase emprovas coletadas emescutas telefônicas e trocas demensagens bemdocumentadas e fundamentadas. APolícia Civil de SãoPaulo temconhecimento técnico necessáriopara investigar esse tipode crime ainda emfase de planejamento,mas a falta de investimentopor parte do Governo impede umtrabalhode excelência. Como alocar tempo eminteligência se cada policial civil hoje realiza o trabalhoque deveria ser feitopor três ouquatro pro issionais?Os sobrecarregados 28mil policiais cumprem as funções de 42mil exigidos por lei para os quadros da Polícia Civil doEstadode SãoPaulo. Alémda defasagemdoquadrode pessoal, os servidores da Polícia Civil de SãoPaulo, o Estadomais ricoda federação, rece- bemo segundopior saláriopago aos policiais civis doBrasil. Enquantoosmarginais se armamde carros blindados e fuzis, a Polícia Civil sequer temcoletes balísticos para todos, e muitos dos que existemestão fora da validade. OGovernodo Estado temodever legal emoral de investir na sua polícia e proteger a sua população. Éprecisodotar a Polícia Civil dosmaismodernos equipamentos de intercepta- çãode comunicações e ter policiais emquantidade su iciente, aprimoramento constante e bemremunerados. A investigaçãoprecisa ser capaz de rastrear os recursos inanceiros das quadrilhas e sufocar osmarginais antes que eles possamagir. APolícia Civil doEstadode SãoPaulo sabe como fazer. Basta agora que oGovernodo Estado invistana segurança da população. As políticas de Segurança Pública doGovernoprecisamde pesados investimentos emrecursos humanos bemremune- rados, equipamentos e combate efetivo ao crime, para evitar que o interior paulista continue vulnerável aos novos canga- ceiros, que entramnas cidades atirando e colocandoomedo no coraçãode todos os paulistas. * Raquel Kobashi Gallinati Lombardi, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo Novo cangaço O Brasil caminha para 100milmortos pela Covid-19, númeroque deve sermaior, levando-se emconta a quantidade de pessoas quemorreramde doenças respi- ratórias,mas quenão tiveramdiagnóstico conclusivo sobre esta doença pandêmica.Muito embora haja ainda os que seguemduvidandodos números, o fato é que a cada dia que passa,mais emais pessoas conhecidas perdempessoas amadas, que apresentam sintomas e testampositivopara a doença. Seno iníciohouve campanhas imputando a prefei- tos e governadores a responsabilidade por registrarem mortes por Covid-19de pacientes quenão tinhama doença (semque houvesse provas dessas acusação), agora parece que a táticanegacionista é a de questionar a cienti icidade demedidas de isolamento social. Já há quemquestione por quenos isolamos, se a doença segue tãomortífera. Esse debate é omesmo,mudamapenas os argumen- tos, cada diamais absurdos e cúmplices deumgenocídio, articuladopeloque estamos denominandodenecropolí- tica, porque parece havermesmouma lógica perversa de se permitir que amorte faça sua parte, levandoosmais fracos, como se este fosse umciclonatural enecessário. Aoouvir opresidente e seus apoiadores falando coisas do tipo “mas todomundomorre umdia”, “vamos tocar a vida”, “e, daí” para justi icar sua posição estática emaliciosa,minha civilidade se esvai. A luta quenossa espécie sempre travou foi uma luta contra amorte, a fa- vor da vida, a busca pela sobrevivência, oquenos trouxe até aqui,momento emque hámilhares de cientistas e milhões de pessoas dedicadas a empenharemesforço e transformarembilhões de dólares investidos empes- quisa, emuma vacina contra umvírus que assombra a espécie humana, por sua capacidade de causar sofrimen- to a tantas pessoas. Obviamente que há todo interesseno ganho, no lu- cro, que virá da descoberta de tratamentos e vacinas.Mas ainda assim, oquemobiliza tantas pessoas a estaremno desespero ena esperança, lançando-senesta busca, é que issopermitirá salvar vidas,manter pessoas vivas,mesmo que sejampessoas doentes, comcomorbidades, que podemmorrer a qualquermomento emdecorrência de problemas cardíacos, de diabetes, de pressão alta, de obesidade, ou tantas outras doenças. Domesmomodo, que crianças podemmorrer caindode umandar altode umprédio, vereadoras e seus assessores podemmorrer assassinados por defenderemuma sociedademais justa, oumesmopessoas podemmorrer por serempretas e, diante de umpolicial, ousaremcolocar amãonobolso para pegar uma “bombinha de remédio contra uma crise de asma”. Adoença estános provocandouma consequência bastante di ícil de ser admitida. Estamos perdendoo medodamorte. Se diante da iminente possibilidade de morrermos, nossa reação for a de saltarmos doprecipí- cio, teremos de inidoumnovoparadigma emque a vida passa a ter outro sentido, e odesapego a ela, não justi ica tanta Fé, tantaOração, tanto cuidado coma ilha que sai de casa sozinha, como ilhoque precisa vir pela rua es- cura ou comas grades que instalamos emnossas janelas, pormedodoque possanos acontecer se umladrão ten- tar entrar ou se uma criança se pendurar nela, no altodo edi ício. Estamos descobrindoque a vidanão émesmo oquemais importa para todos. Domesmomodoque nos destacamos pelonosso egoísmo, pelanossa inconse- quência, peloquantodenossos interesses pessoais vale mais doque a proteção aooutro. Valter Ba- tista, pro- fessor e es- pecialista em gestão pública Lógica perversa

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