24 a 26 de fevereiro de 2020

A2 diariodolitoral.com.br SEGUNDA-FEIRA, 24 A QUARTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2020 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em / / . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB /SP . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial e Redação: Avenida Senador Feijó, † , cj ‡ ˆˆ - Vila Mathias - Santos - SP - CEP: ‡‡Œ‡Ž‘ŽŒ . Fone: ‡ . Œ‡.“ . Parque Grá‡co: Rua General Câmara, ˆŽ - Centro - Santos CEP: ‡‡.Œ‡Œ‘‡ˆˆ - Fone: ‡ . Œ ‘ˆ Œ‡ . São Paulo: Rua Tuim, ‡Œ‡‘A - Moema, São Paulo - SP - CEP Œ Ž‡ ‘‡ŒŒ - Fone: ‡‡. ˆ“‘ ŒŒ . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. 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Thiago Rodrigues II sobre: Prefeito Válter Suman pro- mete Pae Cará asfaltado até dezembro Não quer asfaltar o Guaiuba também, prefeito? Acho justo! Paula Fernanda sobre: Prefeito Válter Suman pro- mete Pae Cará asfaltado até dezembro O que São Vicente tem? Cadeias. São Vicente tem cadeias. AiltonMarques II sobre: Com capacidade para 863, 1ª Penitenciária Feminina da Baixada deve ser inau- gurada este ano Não quer asfaltar Sítio do Oiteiro tam- bém, prefeito? Acho justo! Sandra Regina sobre: Pre- feito Válter Suman prome- te Pae Cará asfaltado até dezembro Espero que usem! Andréia Santos Borges sobre: 100mil camisinhas serão distribuídas no Car- naval em Santos Quero ver... kkkkkk Rose Varandas sobre: Novo contrato prevê 800 podas mensais em Santos POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE Q uemestuda umpouquinho a História Econô- mica, consegue entender que há uma ilusão sobre o que é riqueza de verdade. Émuito comumpessoas que alcançamumdegrau amais na cadeia de consumo e de renda, pensaremque é possível para qualquer umque se esfor- ce, tambémascender social e economicamente. Ter uma propriedade, comer bem, vestir-se com roupas caras, não depender do serviço público, en²im, são coisas tão deseja- das, quemuitos pensamque isso é alcançar o sucesso. Talvez seja? Entretanto, são poucos os que chegam lá. E não estão nemperto do que é ser rico de verdade, aquele rico que concentramuito a riqueza, que distorce as estatísticas, como os seis brasileiros que, juntos, têmuma riqueza superior à demetade da população do país. Pois bem, esta riqueza que eles acumulam, a partir de mecanismos que o sistema lhes permite controlar, não seria su²iciente, se fosse dividida de forma igual, para que todos os brasileiros vivessemcomo a classemédia que citei acima, vive. Umdocumento da OXFAM, o relatório sobre Desigual- dades, de 2019, mostra que, para cada indivíduo neste Planeta poder viver comUS$5,00/dia, ou seja, para cada indivíduo ter uma renda próxima de 600 reaismensais, precisaríamos de uma produção econômica CINCOVEZES MAIOR! A questão é, NÃO TEMOS COMOAUMENTAR A PRODUÇÃONESTE NÍVEL! Logo, se pensarmos bema respeito disso, trata-se apenas de umdos valores humanos, o egoísmo. Eu alcancei. Então, nãome importamos demais. Este pensamento vemsendo questionado por políticos do mundo inteiro. Bernie Sanders nos EUA tem feito campanha comesta pergunta: eu consigo me preocupar como proble- ma do outro? Onome disso é empatia. Bernie, comeste discurso direto e crítico ao sistema capitalista deWall Street, arrasta doações demilhões de americanos, maioria negros, pobres, latinos, sempre emvalores pequenos, de 1, 5, 10 dólares, mas que desbancam, até aqui, as bilionárias doações de candidaturasmais tradicionais. Umexemplo para o Brasil, onde políticos criaramum fundo eleitoral de bilhões de reais. O queme assusta nisso tudo é saber que este sistema é tão concentrador de riquezas e produtor de desigualdades que, mesmo que dividíssemos toda a riqueza da Terra, não garantiríamos uma vida de classemédia para todos. A maioria viveriamelhor, porque pensemos: aqui no Brasil, metade da população vive commenos de R$415,00/mês, e dividindo tudo, passaria a viver comR$600,00. Umsalto. Um “Bolsa Família” maravilhoso, que aliás, represa a en- trada de ummilhão de brasileirosmiseráveis, somente até janeiro deste ano. Mas os demais, que estão acima disso, teriamque se adaptar a uma vida commuitas restrições. A partir desta lógica é que façomeus comentários, que defendomeus pontos de vista, que construominha agen- da política. Por que o capitalismo não deu certo? Porque não posso admitir que umsistema deu certo para poucos, enquanto amaioria vive emcondições degradantes. E isso não será superado por mérito ou trabalho. Precisamos repensar este sistema. * Valter Batista, professor e especialista em gestão pública ARTIGO Valter Batista colaborador Da ilusão do Capital A cada 60 segundos, pelo menos cinco pessoas morrem vítimas de acidente de trânsito O que é pior: ele é cultuado. Todos querem tê-lo. É o automóvel. A cada 60 segundos, pelo menos cinco pes- soas morrem vítimas de acidente de trânsito. Foi o que apurou um estudo do Conselho Federal de Medicina divulgado em maio de 2019. Só no Estado de São Paulo, em 2018, houve 36.8749 internações registradas no SUS – Sistema Único de Saúde. Isso corresponde a 5,05% de aumento nos atendimentos, comparados com os anos anteriores. Entre 2008 e 2016, foram 62.390 mortes no Es- tado. Quase 80% das vítimas são do sexo masculi- no. Inviável calcular o que isso signi²ica em perda para as famílias e, também, para uma economia cambaleante como a nossa. As mortes ocorrem principalmente na faixa entre 15 e 40 anos, ou seja, no auge da capacidade produtiva. A socie- dade investiu nessas vidas, as famílias nutriram expectativas e o sonho acaba em pesadelo. Os que não morrem sofrem lesões neuroló- gicas que podem deixar a vítima acamada pelo restante da vida ou com signi²icativas limitações que vão do trauma de crânio, com perda dos do- mínios, até fratura da coluna vertebral e a conse- quente paraplegia ou tetraplegia. Nem se fale das amputações de membros, cicatrizes, infecções. Tudo isso poderia ser mini- mizado, tivéssemos mais consciência e educação no trânsito. Mas o fenômeno é cruel. A educação em geral é de²iciente. Essa falta de consciência se agudiza no trânsito. O condutor se “empodera” – palavrinha horrorosa! Sente-se invencível, acima do bem e do mal e permite a explosão de todas as suas ²issuras temperamentais. Abusa, exorbita, perde noção de limites e assume a inconsequên- cia. O número de homicídios dolosos perpetrados por motoristas que assumem o risco de matar é um doloroso índice de nossa incivilidade. En- quanto em outros países a juventude já concluiu que ter carro é algo arcaico, aqui no desenvolvi- mento retardado o sonho de quase todos é ter o seu carrinho. Pago em setenta e duas prestações, a um custo que faz com que muitas famílias se alimentem mal, não cuidem de sua saúde ²ísica e bucal, não tenham moradia decente. Mas tem o automóvel para compen- sar suas frustrações. Um país que sofreu durante décadas um assalto às suas já combalidas ²inanças, vê-se às voltas com mais de 50 bilhões de custo para suportar as conse- quências dos acidentes de trans- porte terrestre. Incluem-se nessa conta a assistência médico-hos- pitalar, os seguros, os danos de infraestrutura, a perda e o roubo de carga. Nenhuma perspectiva de mudança no cenário, salvo o recrudescimento das multas, que devem ser cada vez mais pesadas. O bolso ainda é o melhor conselheiro para os insensatos que fazem desse instrumento egoísta e poluidor, um assas- sino à solta, que vai continuar a ceifar preciosas vidas. * José Re- nato Nalini, presidente da Acade- mia Paulista de Letras Umassassino à solta

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