22 de fevereiro de 2020

A2 diariodolitoral.com.br SÁBADO, 22 DE FEVEREIRO DE 2020 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em / / . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB /SP . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial e Redação: Avenida Senador Feijó, , cj - Vila Mathias - Santos - SP - CEP: . Fone: . . . Parque Grá co: Rua General Câmara, - Centro - Santos CEP: . - Fone: . . São Paulo: Rua Tuim, A - Moema, São Paulo - SP - CEP - Fone: . . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. 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Renato Coelho Coutinho sobre: Santos ganha novo centro gastronômico no Gonzaga Santos, uns dos luga- res mais caros para se comer no mundo. Eduardo Versolato Garcia sobre: Santos ganha novo centro gastronômico no Gonzaga Empresariado santis- ta sempre inovando ... só que não Luciana Büttner sobre: Santos ganha novo centro gastronômico no Gonzaga Abriu inalmente Manoela Sabbag sobre: Santos ganha novo centro gastronômico no Gonzaga Vá e deixe um rim na conserva Everton Santos sobre: Santos ganha novo centro gastronômico no Gonzaga Jaja os preços baixam ou não vai sobreviver. Estão fora da realida- de de Santos Bug Luiz sobre: Santos ganha novo centro gastro- nômico no Gonzaga POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE N ão se justi ica amanutençãodo FundoPartidário. Animei-me aoouvir o SenadorMajorOlímpio execrar essa excrescência e pensei que a reno- vaçãodoParlamentonãohesitaria emeliminar esse inanciamentode campanhas eleitorais.Mas oBrasil nos ensina a tentar dar umpasso à frente e retroceder muitos passos. Ouço agora que o Fundonão só está imune à extinção, comovai ser robustecido. Quando constatamos a realidade brasileira de empobre- cimentode uma vasta parcela que acreditara haver deixado amiséria, tomamos conhecimentode que amaior parte da população aindanão conta comsaneamentobásico, é incrível aceitar que semantenha umFundoPartidário. Indústria sucateada, escolas capengando, saúdenaUTI. Poluição aumentando, agrotóxicos predominando e odesma- tamento também. Os países que tiveramguerra e enfrentam tsunamis e terremotos avançaramanos-luzmediante uma educaçãode qualidade. Investiramna pesquisa de ponta. São campeões no registrode patentes. Enquanto isso, noticia-se que de 2009 a 2018, ovalor repas- sado aos partidos políticos doBrasil supera emquatrovezes o orçamentodestinado à pesquisa. Os governos seguidamente reduzemtais recursos, tidos como so isticação inútil para um país exportador de commodities e quenão temcondições de competir comoPrimeiroMundo. Em2018, a verba que deveria atender ao incentivo e desenvolvimentoda inovaçãopassoude R$ 4,8bilhões para R$ 1,4bilhão. Nãohá dinheiropara inanciar o futuro,mas sobra para inanciar o atraso. República de 40partidos nãopode dar certo. Há candidatos que se sustentamcomo FundoPartidário. São candidatos de simesmo, formandouma diretoria emque todos sãoparentes próximos ou subordinados ao “líder”. Atémesmo os Institutosmantidos pelos Partidos para educar a cidadania, para realizar cursos, para aprimorar a conduta político-partidá- ria, não funcionam.Mas recebempolpudos recursos. Os novos parlamentares provaramque a estrutura parti- dária pouco interessoupara os eleitores quenão aguentavam mais a “velha política” e quiseramrenovação. Campanhas paupérrimas gerarammilhões de votos.Milhões de reais – ou bilhões? – produziramderrota de quadros bemcélebres. Éumsigni icativo sintoma de que a Reforma Políticanão émenos importante doque as demais. Que comece coma eliminaçãodo FundoPartidário. Quemquiser prestigiar o partido se ilie e pague umamensalidade. Não temsentidoo povo sacri icado, sobuma tributaçãoque é amais elevada do planeta, diante do crescimentoda desigualdade, a proliferação damiséria, continue a sustentar a opulência. Dentroda Reforma Política poder-se-ia pensar que a verean- ça emmunicípios quenãodispõemde receita seja exercida semsalário. Como já foi antigamente e funcionava. Não existe a pro issão “político”. Para cidades pequenas, reunir-se uma vez por semanano salãoparoquialmostra o interesse da cidada- nia pelo enfrentamento consistente dos pequenos problemas locais. Reduçãodenúmerode partidos, extinçãodo Fundo Partidário e eleições inteiramente informatizadas. É irracional amobilizaçãodemilhões de pessoas para aferir a vontade do eleitor, que pode sermanifestada por seusmobi- les, comuma economia considerável. Temos 265milhões de celulares para uma populaçãode 211milhões de habitantes. O mundo admite votopor correspondência. Por que oBrasil, que provou a e iciência dovoto eletrônico, nãopode colher a von- tade do eleitoradomediante usodessa tecnologia disponível e que está servindopara transações inanceiras e outras tarefas tãooumais importantes como a de escolher umrepresentan- te?Mas oprimeiropasso é a eliminaçãodo FundoPartidário. * José Renato Nalini, presidente da Academia Paulista de Letras No Fundo, uma vergonha! O Carnaval movimenta o território nacional e muitos municípios re- cebem milhões de foliões todos os anos. As cidades eleitas pelos turis- tas têm um grande desa io, princi- palmente para o abastecimento de água. Muitas delas enfrentam a escassez no abastecimento nesse período de festas carnavalescas devido ao aumento signi icativo da população lutuante. O problema ica mais visível diante de um momento como esse, mas neste contexto ica evidente a necessidade de gestão dos recursos hídricos e iciente. O cenário de mudanças climá- ticas e escassez de água, cada vez mais frequen- te em várias regiões do mundo, faz desse bem inito uma das prioridades para garantir a nossa sobrevivência nas próximas décadas. O assunto se tornou agenda indispensável dos governos na de inição dos melhores usos da água. Apesar de contar com a sorte de possuir mais de 10% da água doce de todo o planeta, o Brasil ainda patina na gestão desse recurso, concentra- do em 80% na bacia do rio Amazonas, que tem menos de 10% da população. O panorama atual exige pulso irme dos governos, principalmente nas regiões mais populosas do país. Localida- des como São Paulo, Distrito Federal, Estados do Nordeste têm histórico de escassez de água nos últimos anos. Por outro lado, as enchentes também têm se tornado um problema frequente, como ocorreu recentemente em algumas regiões. As mudanças climáticas mostram que teremos que conviver com extremos em muitas partes do mundo. Para resolver problemas complexos como esse, é necessária a participação de toda a socie- dade. Estamos avançando com a revisão do mar- co legal do saneamento, que deverá ser votado em breve no parlamento brasileiro, mas o seu al- cance é limitado na gestão dos recursos hídricos. O país demanda políticas públicas embasadas em um planejamento de curto, médio e longo prazos. O novo marco legal tem ainda passado a percep- ção de que a participação da iniciativa privada será a solução das nossas demandas de empreen- dimentos no setor. Sem sombra de dúvida, as companhias privadas têm papel de relevância no avanço do atendimento das demandas hídricas, mas o governo é quem deve se responsabilizar de formular políticas da complexa gestão dos recursos hídricos. O principal ator da mudança de paradigmas é o governo brasileiro. O saneamento deve se tornar em uma política de Estado que perpasse governos e esteja embasada em um planeja- mento com fundamentos técnicos consistentes, capazes de oferecer um panorama detalhado das nossas demandas. Cada vez mais presente, o debate sobre ques- tões de sustentabilidade revela nosso fracasso de fazer a correta gestão dos nossos recursos. Hoje, governos, empresas e população já vislumbram os prejuízos que podemos ter com a falta de um planejamento adequado do uso das águas, das lorestas, dos minérios, entre outros. O mundo quer um futuro melhor. * Luiz Pla- devall, pre- sidente da Apecs Água no Carnaval das cidades

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